Em meio à pandemia do novo Coronavírus, muita coisa mudou na rotina de bares e restaurantes do Brasil inteiro. Comércios fecharam temporariamente, a circulação de pessoas pela cidade diminuiu, mudanças na higiene começaram a ser implantadas em todos os lugares, e o delivery vem sendo a solução para o setor. Segundo levantamento do ControleNaMão, somente nos primeiros dias da quarentena, subiu em 12% o número de vendas nesse serviço. Essa é a alternativa para que os empreendedores não saiam mais prejudicados nesse período, e para que tudo ocorra bem é importante priorizar as regras de higiene determinadas pelo Ministério da Saúde.
A higienização deve acontecer desde a etapa da compra dos alimentos até a entrega da encomenda. Os funcionários do ramo alimentício devem ter um cuidado ainda maior nesses períodos, até porque o contato físico entre as pessoas não pode ocorrer em hipótese alguma, e o hábito de lavar as mãos e passar álcool em gel deve ser ainda mais frequente. Para que o estabelecimento siga firme nesse momento de crise e traga mais segurança aos seus clientes, listamos quatro dicas para que o seu comércio ofereça um bom serviço e não tenha abertura alguma para a contaminação cruzada.
1 – No dia de compras, haja com mais cautela possível!
A higienização básica, de lavar as mãos com mais frequência e usar o álcool em gel, deve ser feita na entrada e na saída do mercado. Durante as compras é importante manter uma distância de 1,5 metro dos demais clientes, evitar passar as mãos nos olhos e na boca, e optar pelo pagamento por cartão, já que as cédulas de dinheiro são mais manipuladas.
Ao chegar no restaurante, é importante lavar as mãos de forma correta, desinfetar todas as embalagens com álcool 70%, colocar luvas descartáveis, para na sequência limpar os alimentos comprados, sendo que frutas e hortaliças devem ser lavadas separadamente. Alimentos com cascas devem ser lavados com escovinha, e as folhosas devem ficar 15 minutos de molho numa solução de água com água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água filtrada).
2 – Crie regras de higienização por todo o restaurante
Apesar desse momento não ter circulação de clientes, é importante que a higienização seja constante em todos os setores do estabelecimento, principalmente balcões, maçanetas e corrimãos. Deixe também as janelas abertas para o ambiente ficar mais arejado, mantenha álcool em gel em todos os locais possíveis do espaço, e se possível converse com os profissionais da casa para que eles troquem os sapatos ao entrarem no estabelecimento. Um estudo publicado pela revista “New England Journal of Medicine” confirmou que o coronavírus sobrevive até três dias em algumas superficies, e os sapatos são umdos objetos que estão mais propícios à contaminação. Por isso, é importante mudar esses hábitos e limpar com mais frequência os ambientes por onde as pessoas circulam.
3 – Na cozinha a higienização tem que ser prioridade
Independentemente de coronavírus, a cozinha é o ambiente onde deve haver sempre um cuidado amplo com limpeza e esterilização. E para esse momento, o cuidado deve ser ainda maior. Por isso, é importante realizar a limpeza do ambiente e de utensílios com o álcool 70% antes de começar a produção de qualquer prato. No final do serviço, é preciso fazer a mesma higiene para evitar qualquer tipo de contaminação.
Além disso, é importante usar máscaras descartáveis e luvas plásticas no preparo dos alimentos. Os funcionários devem lavar as mãos com mais frequência no dia-a-dia, principalmente quando encostarem em algo ou quando forem sair e entrar no ambiente da cozinha.
4 – Na hora da entrega, cuidado com a higiene da embalagem!
Use um borrifador de álcool 70% para passar nas embalagens prontas, isso evita qualquer chance de contágio. Peça para o entregador limpar as mãos com água e sabão antes de sair como pedido e reforce com ele a importância desse hábito na hora do pagamento e no retorno para o restaurante. É importante que ele higienize as mãos com álcool em gel em cada entrega e use luvas descartáveis para manusear a maquininha de cartão.
O contato físico não deve existir e os entregadores já estão usando essa artimanha quando solicitada pelo cliente. O pagamento pelo aplicativo nesse momento é ainda mais necessário. Pelo bem de todos é importante a colaboração não só do prestador de serviço, mas também do consumidor.
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