Se o começo do ano já tá parecendo um combo de inflação e inovação, calma: o Fim de Feira, newsletter do CNM, tá aqui pra resumir só o que interessa no food service.
🥚 O ovo virou item de luxo nos EUA – e já tem contrabando na fronteira
Sim, você leu certo. Em plena 2025, tem mais ovo sendo contrabandeado na fronteira do México com os EUA do que droga. O motivo? O preço explodiu. A dúzia chega a quase R$ 60, e já tem fila em Nova York pra ganhar caixinha de ovo como se fosse cesta básica.
Tudo isso por causa da gripe aviária, que já dizimou mais de 170 milhões de aves desde 2022 nos EUA. Resultado? Ovo virou ouro, e a exportação brasileira cresceu 93% num mês. Só em fevereiro, o preço no atacado subiu 53,6%. E isso impacta todo o mercado, do café da manhã à sobremesa.
💡 Por que isso importa pra você, que tem bar, padaria ou restaurante?
Porque essa crise pode respingar aqui, com demanda internacional pressionando o preço local. Em março, o ovo já subiu 15% no Brasil Se sua operação depende dele (e de quem não depende?), é hora de:
- Reavaliar fichas técnicas
- Ajustar o cardápio (que tal ovo como extra pago?)
- Controlar bem o estoque com um sistema esperto tipo o CNM
🌽 O milho bateu R$ 90 e botou pressão no porco, no frango e… no seu cardápio
Se você achou que só o ovo e o café estavam caros, segura essa: em Campinas, o milho chegou a bater R$ 90 a saca em março, maior valor desde 2022. E como ele é o principal alimento dos animais de corte, a pressão bate direto na cadeia do food service.
Mas tem uma boa notícia: a colheita da safra de verão começou e já deu uma freada nos aumentos. Em alguns lugares, o preço até recuou um pouquinho. Só que isso não quer dizer que os custos vão despencar. Pelo contrário: o cenário segue de alerta.
📉 Com o milho caro, o que rolou?
- O frango caiu 2,4% no mês, com demanda enfraquecida
- A carne suína subiu 10,8%, mas perdeu competitividade
- A carne bovina segue firme no cardápio, com oferta recorde e preço 25% maior que no início de 2024
As informações são da Cepea (via G1), considerando o mercado de São Paulo.
E o arroz? Teve queda de 20% no ano, puxada por uma supersafra e boa oferta global. Parece boa notícia para quem trabalha com o insumo — e é. Mas uma andorinha só não faz verão.
O arroz ajuda, mas não compensa a pressão das proteínas no custo final do prato. E o milho, segundo a consultoria Datagro (via G1), pode aumentar a inflação de alimentos em até 1,07 ponto percentual nos próximos seis meses.
💡 O que isso tem a ver com o seu bar, restaurante ou hamburgueria?
Tudo também. Porque esse efeito dominó bate no custo do filé, do bacon, do frango empanado e até do pastel de feira. Se o milho sobe, o recheio encarece junto.
O que fazer agora?
- Reavalie margens e insumos dos pratos com proteína
- Olhe com carinho pra opções sem carne, que tenham boa saída e margem
- Use o CNM pra monitorar insumos em tempo real e tomar decisão rápida
E sim, ainda estamos só em março. A segunda safra vai dizer muito sobre o segundo semestre.
🍦 De barraca de raspadinha à maior rede do mundo: o que a Mixue ensina sobre crescer no food service?
Enquanto por aqui a gente se preocupa com a fila da maquininha e o aumento do café, do ovo e do milho, na China uma rede de chás gelados e sorvetes chamada Mixue Ice Cream and Tea acabou de ultrapassar McDonald’s e Starbucks em número de lojas. Isso mesmo: 45 mil unidades em 12 países, levantando quase US$ 500 milhões após abertura de capital.
E sabe qual o segredo? 🎯 Preço baixo (tudo abaixo de R$ 5), 🎯franquias com investimento acessível, 🎯cardápio simples e açucarado, 🎯um mascote carismático (alô, Snow King!) 🎯e… uma musiquinha chiclete que não sai da cabeça de ninguém (dá uma olhada abaixo).
A Mixue prova que ser pop no food service é uma mistura de simplicidade, branding e operação enxuta. Eles vendem mais barato, mas ganham na escala. Apostam em cidades menores, mas dominam o país inteiro. E o melhor: quase não têm loja própria — vivem de vender insumos e sistema para franqueado.
Que tal pensar como a Mixue e simplificar o seu menu, melhorar sua identidade e automatizar mais a operação?
Aqui no CNM, a gente já ajuda a fazer isso – e sem musiquinha repetitiva.
🤖 Robô no salão, IA na chapa: chegou a vez do food service inteligente
Se você ainda acha que robô é só coisa de filme de ficção, pensa de novo. O McDonald’s vai usar inteligência artificial em todos os 43 mil restaurantes do mundo, e uma startup brasileira tá colocando robôs-entregadores com rodinhas em shoppings, hotéis e prédios comerciais. O futuro tá literalmente andando por aí.
No McDonald’s, a IA vai fazer de tudo um pouco:
- Drive-thru automático
- Gerente virtual que monta escala de funcionários
- Câmeras inteligentes conferindo pedidos antes da entrega
- Sensores que avisam quando o equipamento vai dar ruim — antes de dar, óbvio
A promessa? Atendimento mais rápido, menos erro no pedido e uma operação mais suave (e mais barata). E com a parceria do Google Cloud, a rede quer sair dos 175 milhões de clientes fiéis para 250 milhões até 2027.
🇧🇷 E por aqui?
Uma startup brasileira-canadense de Goiás, a Synkar, já colocou seus robôs-entregadores pra circular em shoppings e complexos comerciais de São Paulo e Goiânia. Eles entregam pedidos de restaurantes até o ponto de retirada do iFood, reduzindo o tempo em até 40% e o custo da entrega pela metade. 😮
O que tudo isso ensina?
- O jogo mudou. Quem ficar parado vai virar museu do food service.
- Automatizar não é só cortar custo — é melhorar experiência.
- Tecnologia não substitui o toque humano, mas alivia a pressão da equipe e aumenta a eficiência.
⚠️ E spoiler: isso não é “coisa de multinacional”. Já tem restaurante pequeno usando IA pra montar escala, prever vendas e controlar estoque. E o CNM tá aqui pra facilitar isso com tecnologia acessível, 100% online e com suporte real.
Se o robô já tá servindo lanche, qual é o próximo passo do seu negócio? Você pode começar com um robô respondendo 24/7 seus clientes no WhatsApp!
📲 Seu cliente não tá mais no funil — tá no feed, no vídeo e no app de delivery
Se você ainda pensa em atrair cliente pro seu restaurante como quem empurra ele num funil de vendas, hora de repensar.
Segundo um novo estudo do Google e da BCG (via PEGN), a jornada do consumidor mudou — e muito. Esquece aquela ideia de “atrair, converter, vender”. Agora, o consumidor de verdade busca, rola, assiste e compra, tudo ao mesmo tempo, em qualquer lugar.
Eles chamam isso de os 4 S’s da nova jornada: Searching (Buscando) | Scrolling (Rolando no feed) | Streaming (Assistindo) | Shopping (Comprando)
E sim, isso impacta diretamente o food service.
Hoje, o seu próximo cliente pode estar:
- Vendo um vídeo de receita no YouTube e se interessando pelo seu prato
- Rastreando uma trend de comida no TikTok
- Comparando avaliações de restaurantes no Google
- Clicando num link do seu Cardápio Digital no meio de uma rolagem aleatória
O CNM já está preparado para esse “novo normal”. Com cardápio digital com link próprio, chatbot no WhatsApp, integração com iFood e análises em tempo real, você consegue estar presente em todos os pontos dessa nova jornada — e ainda automatiza tudo sem depender de mil apps.
O consumidor mudou. O marketing também. E o food service que não acompanhar… vai ficar no vácuo.
Se tudo tá subindo, pelo menos uma boa notícia:
👉 O CNM tá com implantação grátis — e a operação entra no ar em apenas 5 dias úteis.
Fale com nosso time agora e aproveite: https://controlenamao.com.br/chat/