Home / Operacional / Códigos Fiscais pra Restaurante: os 10 mais importantes pra ter na ponta da língua

Códigos Fiscais pra Restaurante: os 10 mais importantes pra ter na ponta da língua

Você abre o caixa, organiza os pedidos, e lá vem a parte chata: a nota fiscal. Com ela, uma sopa de letrinhas: NCM, CFOP, CST… e por aí vai.

Se você já se sentiu perdido no meio dessa burocracia, não se preocupe: você não está sozinho. A maioria dos donos de restaurante, bar ou lanchonete se enrola com os códigos fiscais. Afinal, são muitos, mudam de estado para estado e o pior: qualquer erro pode acabar em autuação, multa e dor de cabeça com o contador.

Mas respira fundo, porque neste post a ideia é justamente descomplicar. Aqui você vai encontrar os 10 principais códigos fiscais que todo restaurante precisa dominar, explicados de forma clara, direta e prática, do jeito que o dia a dia exige.

Ah! E se, além de entender os códigos, você quiser automatizar tudo isso direto no PDV, conheça o novo Plano Fiscal do CNM. Emissão integrada, sem erro, sem estresse.


O que são códigos fiscais e por que se preocupar com eles?

Códigos fiscais são combinações de números e letras usadas para classificar produtos, operações e tributos nas notas fiscais. Cada código tem uma função específica e está diretamente ligado ao tipo de produto ou serviço, à forma de tributação e ao regime fiscal da empresa.

Usar o código errado pode significar:

  • Emissão de nota inválida

  • Recolhimento indevido de impostos

  • Notificações e multas da Receita

E quem trabalha com alimentos sabe: controle é tudo. O estoque, a produção, o financeiro… e sim, o fiscal também precisa estar alinhado.

Por isso, contar com um sistema como o CNM, que integra os códigos fiscais à operação do seu restaurante, é uma forma inteligente de evitar falhas, ganhar tempo e ter mais segurança jurídica, sem depender só do contador.


Os 10 códigos fiscais mais importantes para restaurantes

Mulher gestora de padaria analisando informações fiscais e anotando dados com tablet e caderno, em ambiente de produção de pães artesanais.

Entender a lógica por trás dos códigos fiscais pode parecer complicado, mas a verdade é que, com uma explicação simples e direta, tudo começa a fazer sentido.

1. NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul

Esse código de 8 dígitos identifica a natureza das mercadorias. Ele é obrigatório na NF-e e na NFC-e, sendo essencial para classificar corretamente o produto vendido.

  • Por que se importar: Um NCM incorreto pode gerar retenções, bloqueios na nota ou até problemas fiscais mais sérios.

2. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Tributo estadual que incide sobre a circulação de produtos e serviços. Sua alíquota varia de estado para estado e de acordo com o tipo de produto.

  • Por que se importar: É um dos tributos com maior impacto nas operações. Um erro de cálculo ou enquadramento pode causar prejuízos e inconsistências fiscais.

3. CEST – Código Especificador da Substituição Tributária

Usado para indicar que determinado produto está sujeito à substituição tributária do ICMS. Ele complementa o NCM e segue a tabela do convênio ICMS 92/15.

  • Por que se importar: Mesmo que seu estado não adote a substituição tributária em determinado produto, o código pode ser obrigatório na nota, e esquecê-lo pode invalidar o documento fiscal.

4. CSOSN – Código de Situação da Operação do Simples Nacional

Aplica-se a empresas optantes pelo Simples Nacional. Serve para identificar o tipo de operação e sua tributação dentro do regime.

  • Por que se importar: É comum confundir esse código com o CST, o que pode levar a falhas na apuração de impostos. O correto uso do CSOSN garante o enquadramento fiscal adequado.

5. CST – Código da Situação Tributária

Utilizado por empresas fora do Simples ou que ultrapassaram o sublimite. Esse código identifica a origem da mercadoria e como ela será tributada pelo ICMS.

  • Por que se importar: Um preenchimento incorreto pode gerar problemas na entrega de obrigações acessórias, como o SPED Fiscal, além de impactar diretamente o recolhimento de tributos.

6. CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações

Esse código identifica o tipo de operação fiscal: venda, devolução, transferência, bonificação, entre outras.

  • Por que se importar: É obrigatório em todas as notas fiscais e interfere no cálculo de impostos. Usar o código errado pode significar tributação indevida ou autuações.

7. CSC – Código de Segurança do Contribuinte

Código alfanumérico fornecido pela SEFAZ para autenticar a NFC-e. Ele é responsável por gerar o QR Code presente na nota.

  • Por que se importar: Um CSC inválido ou ausente impede a emissão da nota. Isso pode travar a operação no meio do atendimento.

8. CRT – Código de Regime Tributário

Determina o regime tributário da empresa: Simples Nacional, Simples com excesso de sublimite ou Regime Normal.

  • Por que se importar: Esse código influencia diretamente como os demais tributos são declarados e calculados. É uma das primeiras configurações fiscais de qualquer negócio.

9. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

Aplica-se a produtos industrializados, mesmo que vendidos por restaurantes. Enquadra itens transformados, embalados, beneficiados ou montados.

  • Por que se importar: Alguns itens do cardápio podem exigir a inclusão do IPI na nota, principalmente bebidas, molhos e produtos terceirizados.

10. PIS/COFINS

São contribuições sociais federais sobre o faturamento das empresas. O cálculo varia conforme o regime tributário adotado.

  • Por que se importar: Preencher esses campos de forma incorreta gera divergências com o fisco e pode comprometer o envio de obrigações acessórias, como SPED e DCTF.

Como manter a emissão fiscal sob controle no restaurante

Empreendedora de restaurante sorrindo enquanto organiza documentos fiscais e trabalha com notebook, demonstrando controle e gestão eficiente do negócio.

Você não precisa ser especialista em contabilidade pra manter seu restaurante em dia com a Receita. Mas seguir algumas boas práticas já evita muito problema:

  • Configure corretamente o regime tributário desde o início

  • Mantenha os produtos atualizados com NCM e CEST

  • Valide os códigos CSOSN e CST conforme o regime da sua empresa

  • Integre seu sistema de vendas (PDV) à contabilidade

Dica extra:
Use um sistema como o CNM, que já traz os códigos fiscais integrados ao seu PDV, estoque e frente de caixa. Assim, a emissão da nota se torna parte natural do processo de venda, e não um obstáculo depois do atendimento.

Conheça o novo Plano Fiscal do CNM

Se você quer ir além da teoria e resolver de vez os desafios fiscais no seu restaurante, vale conhecer o novo Plano Fiscal do CNM.

Com ele, você tem:

  • Emissão automatizada de NF-e

  • Integração com o PDV e com a contabilidade

  • Gestão centralizada dos dados fiscais por unidade ou loja

  • Preenchimento automático dos principais códigos

  • Suporte técnico especializado para dúvidas fiscais

Chega de perder tempo com burocracia. Com o CNM, você emite suas notas fiscais sem erro, sem retrabalho e sem medo da Receita.

Vamos te mostrar como simplificar sua operação fiscal e sua vida!